A Fertilização In Vitro (FIV), chamada popularmente de “Bebê de Proveta”, é um procedimento médico utilizado para fazer a fecundação dos gametas para obter um embrião e introduzi-lo na mãe.
A técnica foi utilizada pela primeira vez com sucesso na Inglaterra, em 1978, nascendo o primeiro bebê fruto da técnica da fertilização In Vitro, e, atualmente, mais de 29 mil bebês já nasceram dessa mesma técnica (fonte: http://www.acidigital.com/vida/probeta.htm).
Porém, algumas novidades foram implantadas - como a seleção do embrião - e são questionadas pelo mundo científico pois, apesar de ser utilizada para selecionar embriões que podem apresentar alguma doença, a seleção interfere na questão ética de escolher o bebê que nascerá.
Uma pesquisa realizada entre 50 jovens de 15 a 17 anos revelou que 20% dos jovens entrevistados não sabiam o que era “bebê de proveta” e o preconceito em ser um “Bebê de Proveta” é notado quando todos que não sabiam o que é a fertilização In Vitro (FIV) reagiram negativamente à ideia de ser um fruto dessa técnica.
Já dos outros 80% que conheciam o conceito, apenas 12,5% tinham uma opinião positiva sobre o assunto, sendo que 87,5% se posicionaram contra a ideia da FIV.
Apesar do método da fertilização ser muito desenvolvido atualmente, inclusive com a seleção das doenças prevenindo bebês com problemas de saúde, o “Bebê de Proveta” ainda não é muito aceito pela sociedade; porém, para casais que tenham algum tipo de dificuldade reprodutiva, a ideia é atraente, além de ser uma alternativa para casais homossexuais.
Assim, o preconceito sobre o tema pode e deve ser quebrado na base da sociedade, nas escolas, com programas e explicações sobre o procedimento, assim a falta de aprofundamento no assunto pode ser minimizada. Deste modo, o conhecimento e desenvolvimento da FIV será disseminado e a população poderá se beneficiar da técnica sem o medo ou as ressalvas que a ignorância atual impõe.