O PCR (da sigla em inglês para Polymerase Chain Reaction) é um método
de amplificação de moléculas de DNA sem o uso de um organismo vivo. É uma
técnica muito comum, utilizada em laboratórios que realizam pesquisas que
envolvem moléculas de DNA, como sequenciamento de genes, diagnostico de
doenças hereditárias e identificação de "fingerprint" genético (usado em
testes de paternidade).
A utilização do PCR é muito importante para a medicina forense, onde há baixa
disponibilidade de material genético que pode ser coletado da cena do crime,
mas também é muito utilizado em experimentos gerais em laboratórios de
biologia molecular, que variam desde procedimentos para gerar mutagênese
até preparação de fragmentos de DNA para clonagem, além da utilização para
sequenciamento genético de animais pré-históricos.
Nesse ano o PETBio está comemorando seus 30 anos, e junto com ele,
também o PCR. A técnica foi descrita oficialmente em 1983, como resultado
de um conjunto de pesquisas envolvendo diversas equipes, de várias universidades.
Porem um pesquisador em específico foi o primeiro a utilizar a técnica
da forma mais próxima a como é realizada hoje, seu nome é Kary Mullis.
A ideia principal era sintetizar grupos de nucleotídeos, mas em vista das
dificuldades encontradas, Kary foi capaz de imaginar uma nova forma para
a ampliação e clonagem de sequencias desses nucleotídeos.
Em consequência disso, originou-se a uma nova época da biologia,
descrita pelo jornal New York Times como a era pós-PCR. Kary Mullis, em
conjunto com outro pesquisador Michael Smith, recebeu em 1993 o Premio
Nobel em Química, em reconhecimento dos avanços desenvolvidos por ele nas
técnicas de amplificação de DNA.