Módulo 8 - Cartas Geológico-Geotécnicas - 5. Principais Sistemáticas de Elaboração

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5. PRINCIPAIS SISTEMÁTICAS DE ELABORAÇÃO

 

SISTEMÁTICA EESC/USP  X  SISTEMÁTICA   IPT

 

A tabela a seguir (modificada de Zaine, 2000), apresenta uma síntese comparativa entre as sistemáticas de elaboração de Cartas Geológico-Geotécnicas da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT).

ASPECTO ABORDADO EESC/USP IPT

Escala e Área Total Mapeada

(EESC menores que aquelas adotadas pelo IPT)

Mapas geotécnicos (ou cartas) convencionais, com predomínio de escalas de 1:100.000 e 1:50.000, para áreas de maior dimensão (Piracicaba, Amparo e Aguaí), com trabalho de maior detalhe realizado na escala 1:20.000 (Araraquara). Mapas geotécnicos como os de Santos e São Vicente, São Paulo e Petropólis que, independentemente da dimensão da área de estudo, adotam escalas 1:5.000 e 1:10.000. Embora existam áreas com mapas em diferentes escalas, não há uma relação entre eles.

Número de Zonas/Unidades Geotécnicas Definidas

Apresentam um número elevado de zonas/unidades geotécnicas, destacando-se o trabalho realizado no município de Piracicaba (SP), no qual foram estabelecidas 107 zonas. Os mapas apresentam um número relativamente baixo de unidades geotécnicas, não superior 11.

Parâmetros Geotécnicos

A quantificação de parâmetros geotécnicas por meio de ensaios de laboratório é muito utilizada. Não apresentam quantificação de parâmetros por meio de ensaios de laboratório.

Número de Documentos Cartográficos

Apresentam uma série de mapas/cartas geotécnicos (mapa das condições geotécnicas, mapa de zoneamento geotécnico e mapa de zoneamento geotécnico específico), podendo ser considerada uma grande quantidade. Em geral, apenas uma carta geotécnica é apresentada ao final dos trabalhos.

Processos Geológicos

Não necessariamente consideram a análise dos processos geológicos instalados e/ou potenciais para a elaboração dos cartogramas. Na elaboração das cartas, os processos geológicos instalados e/ou potenciais, são sempre considerados desde o início dos trabalhos.

Finalidade

Destinam-se ao planejamento do uso do solo Apresenta cartas geotécnicas dirigidas, que visam uma aplicação mais imediata, pois parte da identificação dos problemas decorrentes da interação entre o meio físico geológico e a ocupação, busca a correção desses problemas. Também se destinam ao planejamento do uso do solo.

Método

Tem por base as metodologias internacionais clássicas, como IAEG e Sanejuoand. Dirige o trabalho de forma específica.

 

Nas próximas páginas abordaremos a Sistemática do Detalhamento Progressivo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS