Como eu faço para..... Um manual de procedimentos em mineralogia óptica Determinar o ângulo de extinção de um mineral |
Um mineral anisotrópico observado a nicóis cruzados, com a rotação da platina atingirá uma posição em que se mostrará completamente escurecido (ou cor preta, D= 0). Esta situação, denominada de Posição de Extinção e é alcançada quando as direções de vibração, lenta e rápida, do mineral coincidirem com as direções de vibração dos polarizadores, polarizador inferior e analisador, do microscópio petrográfico.
Ângulo de Extinção é aquele formado entre uma direção cristalográfica qualquer, como: traços de clivagem, planos de geminação, eixos cristalográficos, faces cristalinas, etc e uma direção de vibração do mineral (raio lento ou rápido).
Atenção: Esta propriedade é determinada sob nicóis cruzados
Procedimento | Esquema | Fotomicrografia |
Etapa 1: Escolha um cristal do mineral que apresente uma direção cristalográfica passível de ser observada. No caso do exemplo, foi escolhida a direção de clivagem (o mineral está representado na posição de máxima iluminação), sendo Z a direção do raio lento. |
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Etapa 2: Alinhe a direção cristalográfica com um dos retículos e anote o valor apontado pela graduação da platina. No exemplo, 360o. |
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Etapa 3: Cruze os nicóis, gire a platina de forma a encontrar a posição de extinção do mineral. Anote o valor apontado pela platina. No exemplo, 30o. Observe que nesta posição o raio lento (Z) está paralelo ao retículo N-S (e o rápido, X - não representado no esquema, paralelo ao retículo E-W) |
Etapa 4: O ângulo de exitnção
será obtido pela diferença entre as leituras efetuadas em 2 e 3. Adote
sempre a menor leitura.
No caso do exemplo temos: 360o - 30o = 330o, ou simplesmente, 30o
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Obs:
O traço de escala nas fotomicrografias (vermelho) corresponde a 100 mm