Como eu faço para..... Um manual de procedimentos em mineralogia óptica Determinar o sinal de elongação |
O sinal de elongação é definido exclusivamente para minerais que apresentam hábito alongado (como prismático, acicular, tabular, etc). Basicamente consiste em identificar qual raio, lento ou rápido, é paralelo (ou subparalelo) à direção de maior alongamento do mineral.
Elongação Positiva:
São aqueles minerais onde a direção de vibração do raio lento (ou direção com maior índice de refração) é paralela ou subparalela a direção de maior alongamento do mineral (em inglês: lenght slow). |
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Elongação Negativa:
São aqueles minerais onde a direção de vibração do raio rápido (ou direção com menor índice de refração) é paralela ou subparalela a direção de maior alongamento do mineral (em inglês: lenght fast). |
Procedimento:
1- Levar o mineral para a posição de extinção (o mineral fica completamente escuro),
2-A partir da posição de extinção girar o mineral 45o no sentido horário ou anti-horário, procurando a posição de máxima iluminação e fazendo com que a direção de maior alongamento do mineral fique paralela a direção do compensador. Observe a cor de interferência,
3- Introduza o compensador (de gipso ou quartzo, D= 1l = 550 mm) e observe a cor de interferência produzida - se houve soma na cor de interferência do mineral este terá sinal de elongação negativo (pois o raio rápido estará paralelo ou subparalelo a direção de maior alongamento do mineral). Por ou outro lado, se houver subtração, o mineral terá sinal de elongação positivo (pois o raio lento estará paralelo ou subparalelo a direção de maior alongamento do mineral),
4- Confirme a situação observada anteriormente, voltando o mineral para a posição de extinção e rotacionando-se a platina no sentido oposto ao efetuado anteriormente. Se na posição anterior houve soma, agora deverá haver subtração, ou vice-versa.
Exemplo:Muscovita Mineral biaxial negativo No procedimento descrito abaixo, considere a face (010) como a face observada.
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Atenção: Esta propriedade é obtida sob nicóis cruzados
Procedimento | Esquema | Fotomicrografia |
Etapa1: A partir da posição de extinção, o mineral foi girado 45o no sentido anti-horário. A cor de interferência observada foi azul D= 1150 mm. (veja carta de cores abaixo) |
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Etapa 2:
Foi introduzido o compensador e observou-se subtração (-550 mm) na cor de interferência da muscovita
de azul de 1150 mm
(3a ordem) a cor decresceu para o azul de 600 mm
(2a ordem) |
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Etapa 3:
O mineral foi levado novamente a posição de extinção e agora rotacionado 45o no sentido horário. A cor de interferência observada é idêntica aquela da etapa 1. |
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Etapa 4:
Foi introduzido o compensador e observou-se soma (+550 mm) na cor de interferência da muscovita
de azul de 1150 mm
(3a ordem) a cor deslocou-se para vermelho de 1700 mm (4a ordem) |
Obs-
O traço de escala nas fotomicrografias (vermelho) corresponde a 100 mm
PP= direção de vibração do polarizador, AA= direção de vibração do analisador