Essa metodologia foi elaborada por uma comissão formada pela International Association of Engineering Geology (IAEG), que iniciou seus trabalhos em 1968. O objetivo era formular uma orientação de mapeamento que fosse viável para ser desenvolvida e utilizada na maioria dos países, considerando tanto os aspectos sócio-econômicos, como os técnicos (Zuquette & Nakazawa, 1998).

Nesse contexto, a sistemática metodológica para elaboração de Cartas Geológico-Geotécnicas da IAEG apresenta as seguintes características, segundo Proin/Capes & Unesp/IGCE, 1999.

• Caráter das Rochas e dos Solos;

• Condições Hidrogeológicas;

• Condições Geomorfológicas;

• Fenômenos Geodinâmicos.

• Mapa de Finalidade Especial: trata de aspectos específicos do meio físico ou das condições geotécnicas para a construção de um determinado tipo de obra.

• Mapa de Multifinalidade: apresenta informações geotécnicas variadas usadas para diversas finalidades.

• Mapa Analítico: trata de aspectos individuais e sua finalidade vem expressa no título.

• Mapa Compreensivo: analisa todos os componentes possíveis do meio-físico, sendo dividido em dois tipos

- Mapa de Condições Geotécnicas: registra os componentes do meio físico, sem se preocupar em interpretá-los.

- Mapa de Zoneamento Geotécnico: registra e interpreta as informações geológico-geotécnicas delimitando áreas homogêneas, podendo ter uso geral ou específico. Apresenta as seguintes unidades de classificação:

regiões: existe uniformidade de elementos estruturais e geotécnicos;

áreas: apresenta semelhança entre unidades geomorfológicas regionais;

zonas: quando há homogeneidade nos aspectos litológicos e no arranjo estrutural das rochas e solos;

distritos: apresenta semelhança nas condições hidrogeológicas e nos fenômenos geodinâmicos.

Na próxima página vamos ver a sistemática denominada de ZERMOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS