PAG: 11/16 |
5. PRINCIPAIS SISTEMÁTICAS DE ELABORAÇÃO |
SISTEMÁTICA ZERMOS (Zonas Expostas aos Riscos de Movimento do Solo) |
A sistemática ZERMOS foi elaborada na França no início da década de 70, sendo utilizada pelo Serviço Geológico da França. Tem como objetivo principal fornecer informações sobre uma área quanto às condições de instabilidades potenciais e/ou reais, em relação à movimentos de massa, erosão, abatimentos e sismos (Zuquette & Nakazawa, 1998).
A escala usada por essa metodologia é a seguinte (Zuquette & Nakazawa, 1998):
Cartas ZERMOS: 1:50.000 a 1:25.000 ou 1:20.000 - apresentam uma nota explicativa, indicando as áreas onde estudos mais detalhados (escala 1:5.000) devem ser realizados.
Planta ZERMOS: 1:5.000 - essas plantas tem duas finalidades básicas: informativa (quando retratam a localização e as explicações dos fenômenos) e orientativa (quando apresentam recomendações). Devem identificar zonas com possibilidades ou não de instabilidade, sendo geralmente definidas em: zona de instabilidade declarada, zona de instabilidade potencial, zona sensível, zona estabilizada por cobertura vegetal e zona estável. Podem ser produzidas a partir de uma carta ZERMOS preexistente ou sem essa base.
As cartas apresentam uma base topográfica e a representação do zoneamento de risco da seguinte forma (Proin/Capes & Unesp/IGCE, 1999):
VERDE: áreas sem problemas de instabilidade;
LARANJA: áreas com problemas potenciais;
VERMELHO: áreas instáveis.
As cartas ZERMOS são elaboradas no mínimo em 3 fases (Zuquette & Nakazawa, 1998):
levantamento bibliográfico e entrevistas sobre a ocorrência de movimentos de terrenos na região estudada, suas freqüências e amplitudes;
estudo geomorfológico por meio de fotointerpretação;
estudo e controle dos principais fatores geológico-geotécnicos, na escala 1:50.000 ou maiores.
A seguir vamos tratar a metodologia denominada de PUCE.