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2. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS |
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COMPOSIÇÃO QUÍMICA |
Uma das formas mais simples de classificação de resíduos é quanto à composição química, classificando-os como:
ORGÂNICOS: restos de alimentos, de animais mortos, de podas de árvores e matos, entre outros.
INORGÂNICOS: vidro, plástico, papel, metal, entulho, entre outros.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ORIGEM |
DOMICILIAR |
ORIGEM: originados da vida diária nas residências.
CONTEÚDO: restos de comida, cascas de alimentos, produtos deteriorados, verduras, jornais e revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e, ainda, grande diversidade de outros itens. Contém, ainda, alguns resíduos que podem ser tóxicos.
DISPOSIÇÃO FINAL: disposição em aterro sanitário (coleta pelo poder público).
COMERCIAL |
ORIGEM: originados nos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como supermercados, bancos, sapatarias, bares, etc.
CONTEÚDO: tem forte componente de papel, plásticos, embalagens diversas, e resíduos de asseio dos funcionários, tais como papéis-toalha, papel higiênico, etc.
VARRIÇÃO E FEIRAS-LIVRES |
ORIGEM: aqueles originados nos diversos serviços de limpeza pública urbana, incluindo os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, limpeza de galerias, de córregos e de terrenos, restos de podas de árvores, corpos de animais, etc; e os de limpeza de áreas de feiras-livres.
CONTEÚDO: constituídos por restos vegetais diversos, embalagens, etc.
DISPOSIÇÃO FINAL: disposição em aterro sanitário (coleta pelo poder público).
SERVIÇOS DE SAÚDE E HOSPITALARES |
ORIGEM: resíduos sépticos produzidos em serviços de saúde, tais como hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, etc.
CONTEÚDO: resíduos sépticos: aqueles que contém ou potencialmente podem conter germes patogênicos. Constituídos de seringas, gazes, órgãos removidos, meios de culturas e cobaias, remédios com validade vencida, filmes fotográficos de raio x, etc. Os resíduos não-sépticos destes locais (papéis, restos da preparação de alimentos, pós de varrição, etc.) que não entraram em contato direto com os pacientes ou com os resíduos sépticos, são considerados como domiciliares.
DISPOSIÇÃO FINAL: disposição em aterros de resíduos perigosos (preferencialmente devem sofrer tratamento por incineração).
PORTOS, AEROPORTOS E TERMINAIS RODOVIÁRIOS |
CONTEÚDO: constituem-se de materiais de higiene e asseio pessoal, que podem veicular doenças provenientes de outros países. Os resíduos não-sépticos destes locais, são considerados como domiciliares.
INDUSTRIAIS |
ORIGEM: originados nas atividades dos diversos ramos da indústria, nessa categoria incluem-se grande maioria do lixo considerado tóxico.
CONTEÚDO: cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros e cerâmicas, etc.
DISPOSIÇÃO FINAL: disposição em aterro de resíduos industriais (resíduos classe I e II).
RELAÇÃO RESÍDUOS X SUBPRODUTOS DEPENDE:
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TENDÊNCIAS PARA RESÍDUOS INDUSTRIAIS:
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AGRÍCOLAS |
ORIGEM: resíduos sólidos das atividades agrícolas e da pecuária. Apresentam tipologia diversificada.
CONTEÚDO: embalagens de defensivos agrícolas, restos de criatórios intensivos (produtos veterinários, restos de processamento, estrume, etc.), bagaço de cana, laranja, etc.
ENTULHOS |
ORIGEM: São os resíduos da construção civil.
CONTEÚDO: Constituem-se de demolições e restos de obras, solos de escavações diversas, etc. Trata-se, geralmente, de materiais inertes, passíveis de reaproveitamento.DISPOSIÇÃO FINAL: disposição em aterros de inertes (classe III).
IMPACTOS:
REJEITOS DE MINERAÇÃO |
ORIGEM: resíduos resultantes dos processos de mineração em geral (lavra, pré-processamento, etc).
DISPOSIÇÃO FINAL:
disposição em aterros de inertes (classe III).
disposição em aterro de resíduos industriais (classe I e II).
Na próxima página abordaremos o gerenciamento de resíduos.