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Relevo:

As seções ou fragmentos de um cristal ao microscópio são caracterizados por superfícies e bordas desiguais, irregulares, ou mesmo porosas. Ao maior ou menor contraste destas feições dá-se o nome de relevo.

O relevo depende da diferença entre os índices de refração entre o cristal e o seu meio envolvente. Quando o índice de refração de um cristal é igual ou muito próximo do índice de refração do meio que o envolve, o contorno desse mineral se torna invisível ou praticamente invisível. Se o índice de refração do cristal se afasta muito do índice circundante, o seu contorno se torna saliente e, quanto maior for a diferença entre os dois índices de refração, maior será o contraste entre as feições do cristal.

Assim, é definida uma escala de relevo quanto a diferença entre os índices de refração do mineral e do meio que o envolve (D n), com as seguintes características:

  1. Relevo Forte: D n > 0,12 – contorno, traços de clivagem e planos de fratura dos minerais são acentuados. A superfície dos cristais parece ter aspecto áspero. Com por exemplo a granada e o zircão.
  2. Relevo Moderado:   0,04 < Dn < 0,12 - contorno, traços de clivagem e planos de fratura dos minerais são distintos. A superfície dos cristais tem textura, ondulações são perceptíveis. Com por exemplo a fluorita e a apatita.
  3. Relevo Fraco: D n < 0,04 - contorno, traços de clivagem e planos de fratura dos minerais são fracamente visíveis. A superfície dos cristais parece ser lisa. Como por exemplo o quartzo e o berilo.

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